sexta-feira, 18 de junho de 2010



COLHEMOS O QUE PLANTAMOS
Por: William Vicente Borges

Colhemos o que plantamos
E é assim a vida inteira

Há quem semeie vento
Para colher tempestade

Há quem semeie dúvida
Para colher desconfiança

Há quem semeie espada
Para colher morte

Há quem semeie angústia
Para colher dor

Há quem semeie ira
Para colher rancor

Há quem nada semeia
Para nada colher

Há ainda quem semeie de tudo
E de tudo sofre um pouco

Há os que semeiam boas sementes
E é fato que quem anda
Semeando e chorando
Trará com alegria seus feixes

São os que semeiam nos campos
Da maldade sementes de bondade

São os que semeiam nos campos do ódio
As sementes do perdão

São os que semeiam nos campos da tristeza
As sementes da alegria


São os que semeiam nos campos da dureza
As boas sementes da ternura

São os que semeiam nos campos da dúvida
As sementes eternas da fé

São os que semeiam nos campos do desespero
As sementes da esperança.

São os que semeiam nos campos do ódio
As ternas sementes do amor .

E é assim que se brotam nos corações
A vida que tanto precisamos para viver.

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Outono de 2010

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A CONFRARIA DOS DESILUDIDOS

A CONFRARIA DOS DESILUDIDOS
Por: William Vicente Borges

Tem gente cheia de ódio
Vivendo de gambiarras emocionais
Onde sua vida é um grande auto-engano
Seus pensamentos são uma elucubração
De atos que de tão conscientes são loucos

Sua existência provém dos pingos
Irritantes de uma história de invejas
Onde causar a infelicidade é o grande prazer
Estes jamais viram a Deus, mesmo
Que entusiasticamente dizem que crêem

Estão sempre trilhando o caminho da antipatia
E paz é uma palavra que os mesmos desconhecem
Porque nunca viveram a paz que alenta
São como tigres prontos a estraçalhar
Suas vítimas. Mesmo que tenha seu DNA

Eles formam a confraria dos desiludidos
Que nunca viveram, não vivem e nem viverão
Pois se acham normais e todos os demais são loucos
Como porcos cujo natural é a lama
E todos os demais limpos, estão errados.

São almas nojentas vivendo em estado de ódio
Cuja mente é inspirada pelo inferno
Uma existência triste e amarga
E por mais que dêem presentes no natal
Continuarão sendo sempre o que são: baratas.

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Verão de 2009 (dezembro)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A JANELA DO TEMPO



A JANELA DO TEMPO
William Vicente Borges


Queria que houvesse uma janela do tempo
Para poder te ver novamente
Sorrindo pra mim.

Queria que houvesse uma janela do tempo
E por ela veria também nós dois
Se beijando no banco do jardim.

Mas só existe uma e se chama: Lembranças.
Pois você não existe mais pra mim.
Mesmo estando tão perto.

Queria que houvesse uma janela do tempo
Uma janela de verdade.
Pois faria o inusitado.

Saltaria por ela me jogaria em teus braços
E te diria: __ Estou aqui amor
Não me deixe nunca só, Por favor.

Mas a janela do tempo se chama lembranças
E confesso que elas não podem mais
Satisfazer meu pobre coração abandonado.

Por isso eu te digo olhando por outra janela
Chamada esperança: __ Estou aqui amor
Não me deixe mais só, Por favor. Ainda te amo!

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Vila Velha - Verão de 2006

terça-feira, 10 de novembro de 2009

POR AQUI NÃO PASSARAM POETAS

POR AQUI NÃO PASSARAM POETAS
Por: William Vicente Borges

Por aqui não passaram poetas
por isso este chão árido
sem jardins ou flores
sem gente que saiba sorrir

Por aqui não passaram poetas
por isso todo esse magoar
toda essa gente de cara amarrada
toda essa falta de ar

Por aqui não passaram poetas
por isso essa triste apatia
toda essa gente inerte
uma verdadeira cãmara fria

Por aqui não passaram poetas
por isso essa depressão
toda essa gente triste
com rosto sem expressão

Por aqui não passaram poetas
pois por onde os poetas passam
há vida, esperança e alegria
há vigor, paz e emoção

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Primavera de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfyWgyy66CHQ7f-oYmxCyEgqVTmbSwXW6eFEc9t2RddiBvVPawcnYzgIrcMtmh0b62jTQuYSLN6QVf0T9_vMZPMAZsTXCV80x8I6eThOnmYPkUrS6NlD_jp3TAsMOyittEm_Vwvc3Uvkei/s400/estrela+cadente8jpg.jpg
ESTRELA CADENTE
Por: William Vicente Borges

Estrela cadente
ouça meu pedido
que este amor
não me deixe ferido

Estrela cadente
algo lhe peço
que esta paixão
seja um sucesso

Estrela cadente
digo baixinho
dela eu quero
todo carinho

Estrela cadente
não me negue
que muito amor
ela me entregue

Estrela cadente
desculpe insistir
por favor, imploro
não a deixe partir

Estrela cadente
dá-me tua atenção
pois dela quero
ser de coração

Estrela cadente
espero assim
traz um beijo dela
só para mim

Estrela cadente
desculpe a ousadia
mas que ela seja
minha grande alegria

Estrela cadente
não irei me calar
diz para meu amor
vir me buscar

Estrela cadente
vê se me atende
caso contrário de amor
morrerei doente.

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Outono de 2009





http://www.thiagofonseca.net/blog/imagebank/rain.jpg

DANÇANDO NA CHUVA

Por: William Vicente Borges


Sentimentos dispensam discursos

quem me vê assim cantando

imagina que não tenho dores

Quem me vê assim, dançando

imagina que problemas não

existem para mim.


Mas é que sobre mim cai uma chuva

ela me encharca por inteiro

e me refresca no calor da luta

são águas dos céus, nãos das

nuvens mas vem direto de Deus

Ele enche sua mão de amor

e derrama tudo sobre mim.


Sentimentos dispensam explicações

quem me vê assim, chorando

imagina que estou sofrendo

Quem me vê assim, calado

imagina que não quero falar

sobre mim.


Mas é que sobre mim cai uma chuva

ela me lava por inteiro

e me faz pensar no quanto sou feliz

são águas purificadoras derramadas

das mãos daquele me ama

então tudo fica muito

claro para mim.


Sentimentos dispensam palavras

quem me vê assim, dançando

não imagina, mas sobre mim cai uma chuva

que vem de Deus e rega minha

alma de amor, de paz e da

certeza que Ele me ama e

cuida de mim.


….........................

Outono de 2009

imagina que não tenho dores

Quem me vê assim, dançando

imagina que problemas não

existem para mim.


Mas é que sobre mim cai uma chuva

ela me encharca por inteiro

e me refresca no calor da luta

são águas dos céus, nãos das

nuvens mas vem direto de Deus

Ele enche sua mão de amor

e derrama tudo sobre mim.


Sentimentos dispensam explicações

quem me vê assim, chorando

imagina que estou sofrendo

Quem me vê assim, calado

imagina que não quero falar

sobre mim.


Mas é que sobre mim cai uma chuva

ela me lava por inteiro

e me faz pensar no quanto sou feliz

são águas purificadoras derramadas

das mãos daquele me ama

então tudo fica muito

claro para mim.


Sentimentos dispensam palavras

quem me vê assim, dançando

não imagina, mas sobre mim cai uma chuva

que vem de Deus e rega minha

alma de amor, de paz e da

certeza que Ele me ama e

cuida de mim.


….........................

Outono de 2009

http://recantodasletras.uol.com.br/img.php?id=32949&nome_sis=174422.jpg&maxw=400&maxh=700
NÃO SEI MAIS VIVER SEM VOCÊ
Por: William Vicente Borges

NÃO SEI MAIS VIVER SEM VOCÊ
A NOITE REVIRO-ME NA CAMA
PROCURANDO SEU ABRAÇO
NÃO HÁ COMO DORMIR.


NÃO SEI MAIS VIVER SEM VOCÊ

AS LÁGRIMAS DESCEM SEM AVISO

QUANDO CORRE AO MEU ENCONTRO

E EU GRITO: TE AMO!!!


LANCEI FORA A PRUDÊNCIA
FIQUEI SEM JUÍZO ALGUM
POIS NADA MAIS IMPORTA
A NÃO SER O TEUS BEIJOS QUENTES.

NÃO SEI MAIS VIVER SEM VOCÊ
E SE ISTO FOR ALGUMA DOENÇA
ENTÃO ESTOU FADADO
A MORRER POR CAUSA DELA.

QUERO ESTE SORRISO O TEMPO TODO
QUERO ESTE OLHAR ME DEVORANDO
QUERO ME CONSUMIR EM TEU QUERER
ATÉ O DIA AMANHECER.

POIS:
NÃO SEI MAIS
VIVER
SEM VOCÊ!

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Inverno de 2009